Escola de criatividade
e sexualidade feminina
O resgate da Intuição como Iniciação
"Todas nós sabemos no fundo de los ovarios quando é tempo para viver, quando é tempo para morrer. A deusa da vida-morte-vida é sempre também uma deusa criadora. Ela cria, forma e sopra a vida."
17, 18 e 19 de março
19h30 às 21h30 Brasil | 15h30 às 17h30 Victoria, BC, Canada | 18h30 às 20h30 Montreal
R$100 BRL | $40 Canadá
Aulas sincrônicas, não ficarão gravadas. Online pelo Zoom. Vagas limitadas.

01
17 de março, segunda
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Deixar morrer a mãe boa demais
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Desmascarar a sombra primitiva
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Navegar no escuro
Encontros
02
18 de março, terça
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Enfrentar a bruxa selvagem
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Servir ao não-racional
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Separar isto daquilo
03
19 de março, quarta
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Questionando os misterios
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Andar de gatas
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Reformulando a sombra
s o b r e o e n c o n t r o
Quando atingimos a idade adulta precisamos de menos permissões, porém de mais criações, mais estímulos dos ciclos selvagens, maior visão original. Ser ou tornar-se uma mulher mais criativa implica exercer algumas tarefas necessárias para recuperar a espontaneidade esquecida. A mesma mulher que ousa, é aquela que cria e destrói. Sua potencia primitiva e inventiva torna possível todos os atos criativos e artísticos. Ela cria toda uma floresta a sua volta e sai a perceber as coisas da vida e do mundo usando uma perspectiva original e nova.
Restabelecer a potência instintiva é explodir em espontaneidade consistente. Ser espontânea não é sinônimo de ser insensata, não é jogar-se em qualquer coisa, nem falar sem pensar. Ser autêntica significa permitir que a voz do seu lado instintivo mais profundo tenha soberania. Acessar a sabedoria feminina inata para a criação, exige um determinado tipo de petulância para decidir e escolher o que apetece além daquilo que o buffet tem para ofertar. Sem olhar para o que está fora de nós, focamos na pergunta ‘tenho fome de quê?’
Recuperar a intuição para ancorar o processo de autoexpressão significa aqui reavivar a capacidade de farejar. Domesticações e condicionamentos da mulher tornam a protagonização e sua autonomia ainda mais complexas, repletas de obstáculos, reais e imaginários.
Vivemos em tempos de crises em todos os campos sociais. Como nos implicamos frente a essa realidade? Criando. Criando o novo.
Mas como criar com medo de mudar?
De sentir intensamente as próprias necessidades? Como encontrar criatividade para inventar aquilo que precisa para se ancorar na realidade do tempo presente dando-se a chance de perceber o cotidiano e o futuro para além do medo do colapso, das catástrofes e da morte da imaginação?
A vida pede vida, a natureza em nós e fora de nós, grita por invenção, subversão, regeneracão! Como aprender a deixar morrer? Como sair da alienação, evitação, negação do corpo/soma que implora por participação cotidiana? Como assumir-se criativa e artística? Por certo não será fazendo/pensando/desejando/agindo como sempre fez. Recuperar a potência criativa demanda por deixar fenecer aquilo que não serve, assumir riscos em causa própria, desenvolver consciência de um sistema de alerta para manipulações, intrigas, para política, desmascarar as sombras, estar alerta por si mesma e para si mesma, caminhar no escuro, enfrentar a força sábia e selvagem que nos habita, aprender a servir ao não-racional, discernir, questionar, ficar em pé sobre quatro patas e reformar o inconsciente sombrio.
Vem com a gente, mulher, tomar contato com as reflexões propostas na leitura e discussão do capitulo 3 de Mulheres que correm com os lobos.
Vem te instigar, fomentar e estimular tua vontade de potência no mundo? Essa é a proposta central: três encontros para gente conversar coisas seríssimas da maneira mais irreverente possível! Espero-te!
O princípio da militância alegre é o seguinte: se a nossa política não for libertadora, se não puder mudar nossa vida de uma maneira positiva, se não nos fizer crescer, se não nos der alegria, há alguma coisa de errado com ela. [..] Isso não quer dizer que o trabalho político não possa causar sofrimento. Mas há uma diferença entre sofrer porque alguma coisa que decidimos fazer tem consequências dolorosas - como enfrentar a repressão, ver pessoas importantes para nós sofrendo - e se sacrificar, o que significa fazer alguma coisa contra nosso desejo e nossa vontade somente porque pensamos que é nosso dever. [..] Fazer trabalho político deve ser curativo. Deve nos dar força, visão, aumentar nosso senso de solidariedade e nos fazer perceber como dependemos uns dos outros. Ser capaz de politizar a própria dor, de transformá-la em uma fonte de conhecimento, em alguma coisa que nos ligue a outras pessoas - tudo isso tem poder curativo." (Silvia Federici, 2023)
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p a r a q u e m é o c u r s o
Mulheres buscando afetações que estimulem a potência imaginativa e criativa,
presença e clareza para expandir a sua consciência, autodesenvolvimento de forma a acessar desejos profundos singulares, assim como aprender formas de manter a consistência para sustentar as suas capacidades e potencialidades inatas, trazendo para a sua realidade novas possibilidades de futuro.
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c o m j u l i a n a r i g o l
Artista, professora transdisciplinar de criatividade e sexualidade
Parteira da consciência feminina alfa
Fundadora da escola de criatividade e sexualidade feminina.